quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Aline Barros - Alfabeto

Parabéns Prá Você Aline Barros.mp4

4 - Criança de Jesus - Aline Barros & Cia 2.mpg

7 - Verde que te quero (quero Comer) - Aline Barros & Cia.mpg

11 - Sim Jesus - Aline Barros & Cia

13 - A Sementinha - Aline Barros & Cia

Aline Barros & Cia - Você é Especial HQ

Aline Barros pula pula

Turma da Mônica - Boas Maneiras

Reencarnação para criança - Maurício de Souza

Fábula do Peixinho Vermelho-ANDRÉ LUIZ

DIINAMICA PARA JOVENS

Pai Nosso - Cap 1 - Mei Mei Chico Xavier

O castelo de açúcar - conto espírita infantil

Viver de Lá pra Cá - Conto Espírita Infantil

Música Espírita Infantil - Não Espere - Clésio Tapety

Música Espirita Infantil - Palavras encantadas by Path Maggio Evangeliza...

As Palavrinhas Mágicas

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Aulas para evangelização


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

SITES GRATUITOS PARA A OBTENÇÃO DE MATERIAL PARA O EVANGELIZADOR (CRIANÇA e JOVEM)

Novo ano  logo inicia,
estou colocando vários endereços
para que possamos dar continuidade
ao nosso aprendizado,desejo a todos
evangelizadores e  aprendizes das lições
de Jesus e Doutrina Espírita um ano rico
de conhecimentos.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

DIVALDO FRANCO - Crianças Índigos

* DIVALDO FRANCO - Crianças Índigos
 

Lei de Destruição,Respeito à Propriedade Alheia

Lei de Destruição,Respeito à Propriedade Alheia: MOTIVAÇÃO:

Desarrumar a sala de aula, virando
cadeiras, espalhando papéis, lápis, etc.. Encenar que está surpreso, triste,
chateado com aquela bagunça. Pedir às crianças que ajudem a arrumar a
sala.Perguntar: Gostaram de encontrar a salinha toda
desarrumada? De que jeito vocês preferem encontrar a
salinha? Vocês gostam que desarrumem a casa de vocês?Gancho:
Que

O livro Aprendizagem Infantil - down

O livro Aprendizagem Infantil - down: Uma Abordagem da
Neurociência, Economia e Psicologia Cognitiva, coordenado por Aloísio Araújo e
lançado pela Academia Brasileira de Ciências pode ser baixado neste link



http://epge.fgv.br/conferencias/ece2011/files/Aprendizagem-Infantil.pdf

O UFC E O ESPIRITISMO

O UFC E O ESPIRITISMO

Dia desses assistia ao Globo Esporte quando escutei Galvão Bueno desesperado gritando: “Um, dois, três... ACABOU, ACABOU, ACABOU, É O BRASIL! O BRASIL É CAMPEÃO DO MUNDO!”
Pensei: Mas o que será? Futebol não pode ser. Basquete e vôlei não são. Curioso, olhei para a tela. Qual não foi minha admiração quando vi que o desespero do Galvão era por causa da vitória brasileira no tal do MMA ou UFC, nova febre do esporte em que dois indivíduos trocam sopapos, chutes e cabeçadas.
Sai sangue pra todo lado e vence quem derruba seu oponente.
Os gritos do Galvão me levaram a refletir:
Como podemos apreciar um esporte tão brutal e violento como esse UFC?
Mesmo depois de milênios, será que ainda nos comprazemos com as arenas romanas agora chamadas de octógonos?
Por que há um  mórbido prazer de assistirmos alguém estirado ao chão gemendo de dores?
Qual a emoção que há numa coisa dessas?
Dirão alguns que é apenas um esporte, mas vejo nisso uma versão diferente do que antigamente se chamava duelo.
Allan Kardec abordou essa questão dos duelos com os sábios da Espiritualidade no capítulo Lei de Destruição e eles informaram que os duelos são crimes aos olhos de Deus.
A grande realidade é que nossa existência na Terra não pode ser encarada como uma brincadeira. Sendo o corpo físico a máquina de manifestação do espírito na esfera corporal, é justo que lhe dediquemos os cuidados necessários.
Obviamente que se nos dispusermos a levar pancadas, chutes e pontapés em todos os seus pontos não estaremos cuidando desse patrimônio que Deus nos concedeu para as nossas experiências educativas na esfera terrestre.
Nada, nem a desculpa do esporte e do dinheiro que corre nessas lutas, justificam agressões ao corpo físico, esse santuário sagrado do espírito em romagem terrena.
Regozijar-se com essas lutas sangrentas, esses verdadeiros duelos do século XXI, é alimentar-se do que há de mais brutal no mundo.
Reflitamos sinceramente na utilidade de darmos ibope para programas e “esportes” com essas características.
É injustificável como cristãos ainda nos demorarmos apreciando chutes, socos e pontapés, presenciando ao vivo e em cores duas criaturas matando-se como feras.
Somos seres humanos, dotados da capacidade de raciocínio. Analisemos, pois, se existe algo que justifique voltarmos nossa atenção a esse famigerado “esporte”, admirando pessoas que ganham suas vidas arrancando sangue dos outros.
Sem qualquer ranço de moralismo hipócrita, convido o leitor a refletir nas palavras de Galvão: “É CAMPEÃO! É CAMPEÃO!...” Mas campeão de que, se alguém está quase morto, estirado ao chão?

Wellington Balbo

Jornal: O Clarim
janeiro de 2012
              Casa Editora O Clarim

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

DINÂMICA


DINÂMICA DE INTEGRAÇÃO PARA ENCONTRO DE EVANGELIZADORES
 

Revistas Espíritas 1858/1869 EBOOK

* REVISTA ESPÍRITA - 1858 / 1869 EBOOK
 

REVISTA ESPÍRITA - 1858 / 1869

Que é Deus?

DE DEUS
 
1. Deus e o Infinito - 2. Provas da Existência de Deus - 3. Atributos da Divindade -
4. Panteísmo
 
Deus e o Infinito
 
1. Que é Deus?
Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.
2. Que se deve entender por infinito?
O que não tem começo nem fim: o desconhecido; tudo que é desconhecido é infinito.
3. Poder-se-ia dizer que Deus é o infinito?
Definição incompleta. Pobreza da linguagem humana, insuficiente para definir o que está acima da linguagem dos homens.
 
Deus é infinito em Suas perfeições, mas o infinito é uma abstração. Dizer que Deus é o infinito é tomar o atributo de uma coisa pela coisa mesma, é definir uma coisa que não está conhecida por uma outra que não está mais do que a primeira.
 
Provas da Existência de Deus
 
4. Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?
Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá.
 
Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras da Criação. O Universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa e avançar que o nada pôde fazer alguma coisa.
 
5. Que dedução se pode tirar do sentimento instintivo, que todos os homens trazem em si, da existência de Deus?
A de que Deus existe; pois, donde lhes viria esse sentimento, se não tivesse uma base? É ainda uma consequência do princípio - não há efeito sem causa.
6. O sentimento íntimo que temos da existência de Deus não poderia ser fruto da educação, resultado de ideias adquiridas?
Se assim fosse, por que existiria nos vossos selvagens esse sentimento?
 
Se o sentimento da existência de um ser supremo fosse tão-somente produto de um ensino, não seria universal e não existiria senão nos que houvessem podido receber esse ensino, conforme se dá com as noções científicas.
 
7. Poder-se-ia achar nas propriedades íntimas da matéria a causa primária da formação das coisas?
Mas, então, qual seria a causa dessas propriedades? É indispensável sempre uma causa primária.
 
Atribuir a formação primária das coisas às propriedades íntimas da matéria seria tomar o efeito pela causa, porquanto essas propriedades são, também elas, um efeito que há de ter uma causa.
 
8. Que se deve pensar da opinião dos que atribuem a formação primária a uma combinação fortuita da matéria, ou, por outra, ao acaso?
Outro absurdo! Que homem de bom-senso pode considerar o acaso um ser
inteligente? E, demais, que é o acaso? Nada.
 
A harmonia existente no mecanismo do Universo patenteia combinações e desígnios determinados e, por isso mesmo, revela um poder inteligente. Atribuir a formação primária ao acaso é insensatez, pois que o acaso é cego e não pode produzir os efeitos que a inteligência produz. Um acaso inteligente já não seria acaso.
 
9. Em que é que, na causa primária, se revela uma inteligência suprema e superior a todas as inteligências?
Tendes um provérbio que diz: Pela obra se reconhece o autor. Pois bem! Vede a obra e procurai o autor. O orgulho é que gera a incredulidade. O homem orgulhoso nada admite acima de si. Por isso é que ele se denomina a si mesmo de espírito forte. Pobre ser, que um sopro de Deus pode abater!
 
Do poder de uma inteligência se julga pelas obras. Não podendo nenhum ser humano criar o que a Natureza produz, a causa primária é, conseguintemente, uma inteligência superior à Humanidade.
Quaisquer que sejam os prodígios que a inteligência humana tenha operado, ela própria tem uma causa e, quanto maior for o que opere, tanto maior há de ser a causa primária. Aquela inteligência superior é que é a causa primária de todas as coisas, seja qual for o nome que lhe deem.
 
Atributos da Divindade
 
10. Pode o homem compreender a natureza íntima de Deus?
Não; falta-lhe para isso o sentido.
11. Será dado um dia ao homem compreender o mistério da Divindade?
Quando não mais tiver o espírito obscurecido pela matéria. Quando, pela sua perfeição, se houver aproximado de Deus, ele o verá e compreenderá.
 
A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite compreender a natureza íntima de Deus. Na infância da Humanidade, o homem O confunde muitas vezes com a criatura, cujas imperfeições lhe atribui; mas, à medida que nele se desenvolve o senso moral, seu pensamento penetra melhor no âmago das coisas; então, faz ideia mais justa da Divindade e, ainda que sempre incompleta, mais conforme à sã razão.
 
12. Embora não possamos compreender a natureza íntima de Deus, podemos formar ideia de algumas de Suas perfeições?
De algumas, sim. O homem as compreende melhor à proporção que se eleva acima da matéria. Entrevê-as pelo pensamento.
13. Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom, temos ideia completa de Seus atributos?
Do vosso ponto de vista, sim, porque credes abranger tudo. Sabei, porém, que há coisas que estão acima da inteligência do homem mais inteligente, as quais a vossa linguagem, restrita às vossas ideias e sensações, não tem meios de exprimir. A razão, com efeito, vos diz que Deus deve possuir em grau supremo essas perfeições, porquanto, se uma Lhe faltasse, ou não fosse infinita, já Ele não seria superior a tudo, não seria, por conseguinte, Deus. Para estar acima de todas as coisas, Deus tem que se achar isento de qualquer vicissitude e de qualquer das imperfeições que a imaginação possa conceber.
 
Deus é eterno. Se tivesse tido princípio, teria saído do nada, ou, então, também teria sido criado, por um ser anterior. É assim que, de degrau em degrau, remontamos ao infinito e à eternidade.
É imutável. Se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo nenhuma estabilidade teriam.
É imaterial. Quer isto dizer que a sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo, ele não seria imutável, porque estaria sujeito às transformações da matéria.
É único. Se muitos Deuses houvesse, não haveria unidade de vistas, nem unidade de poder na ordenação do Universo.
É onipotente. Ele o é, porque é único. Se não dispusesse do soberano poder, algo haveria mais poderoso ou tão poderoso quanto ele, que então não teria feito todas as coisas.
As que não houvesse feito seriam obra de outro Deus.
É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela, assim nas mais pequeninas coisas, como nas maiores, e essa sabedoria não permite se duvide nem da justiça nem da bondade de Deus.
 
Panteísmo
 
14. Deus é um ser distinto, ou será, como opinam alguns, a resultante de todas as forças e de todas as inteligências do Universo reunidas?
Se fosse assim, Deus não existiria, porquanto seria efeito e não causa. Ele não pode ser ao mesmo tempo uma e outra coisa.
Deus existe; disso não podeis duvidar e é o essencial. Crede-me, não vades além.
Não vos percais num labirinto donde não lograríeis sair. Isso não vos tornaria melhores, antes um pouco mais orgulhosos, pois que acreditaríeis saber, quando na realidade nada saberíeis. Deixai, consequentemente, de lado todos esses sistemas; tendes bastantes coisas que vos tocam mais de perto, a começar por vós mesmos. Estudai as vossas próprias imperfeições, a fim de vos libertardes delas, o que será mais útil do que pretenderdes penetrar no que é impenetrável.
15. Que se deve pensar da opinião segundo a qual todos os corpos da Natureza, todos os seres, todos os globos do Universo seriam partes da Divindade e constituiriam, em conjunto, a própria Divindade, ou, por outra, que se deve pensar da doutrina panteísta?
Não podendo fazer-se Deus, o homem quer ao menos ser uma parte de Deus.
16. Pretendem os que professam esta doutrina achar nela a demonstração de alguns dos atributos de Deus: Sendo infinitos os mundos, Deus é, por isso mesmo, infinito; não havendo o vazio, ou o nada em parte alguma, Deus está por toda parte; estando Deus em toda parte, pois que tudo é parte integrante de Deus, Ele dá a todos os fenômenos da Natureza uma razão de ser inteligente. Que se pode opor a este raciocínio?
A razão. Refleti maduramente e não vos será difícil reconhecer-lhe o absurdo.
 
Esta doutrina faz de Deus um ser material que, embora dotado de suprema inteligência, seria em ponto grande o que somos em ponto pequeno. Ora, transformando-se a matéria incessantemente, Deus, se fosse assim, nenhuma estabilidade teria; achar-se-ia sujeito a todas as vicissitudes, mesmo a todas as necessidades da Humanidade; faltar-lhe-ia um dos atributos essenciais da Divindade: a imutabilidade. Não se podem aliar as propriedades da matéria à ideia de Deus, sem que Ele fique rebaixado ante a nossa compreensão e não haverá sutilezas de sofismas que cheguem a resolver o problema da Sua natureza íntima. Não sabemos tudo o que Ele é, mas sabemos o que Ele não pode deixar de ser e o sistema de que tratamos está em contradição com as suas mais essenciais propriedades. Ele confunde o Criador com a criatura, exatamente como o faria quem pretendesse que engenhosa máquina fosse parte integrante do mecânico que a imaginou.
A inteligência de Deus se revela em Suas obras como a de um pintor no seu quadro; mas, as obras de Deus não são o próprio Deus, como o quadro não é o pintor que o concebeu e executou.
 
O Livro dos Espíritos
Allan Kardec
FEB – Federação Espírita Brasileira

Você é Deus ?




Você é Deus ?

Logo depois do término da segunda guerra mundial, a Europa começou a ajuntar os cacos que restaram. 
Grande parte da Inglaterra fora destruída e encontrava-se em ruínas.
Talvez o lado mais triste da guerra tenha sido assistir as criancinhas órfãs morrendo de fome nas ruas das cidades devastadas.
Certa manhã muito fria de Londres, um soldado americano estava retornando ao acampamento. Quando ele virou a esquina dirigindo um jipe, avistou um menino com o nariz pressionado contra o vidro de uma confeitaria. Lá dentro, o confeiteiro sovava a massa para uma fornada de rosquinhas.
Faminto e com os olhos arregalados, o menino observava todos os movimentos do confeiteiro.
O soldado parou o jipe junto ao meio-fio, desceu, e caminhou em silêncio até o local onde o menino se encontrava. Através do vidro embaçado pela fumaça, ele viu as rosquinhas quentes e de dar água na boca sendo retiradas do forno.
O menino salivou e deu um leve gemido quando o confeiteiro colocou as rosquinhas no balcão de vidro com todo o cuidado.
Em pé ao lado do menino, o soldado comoveu-se diante daquele órfão desconhecido.
- Filho... você gostaria de comer algumas rosquinhas?
O menino falou de modo tímido e com um certo receio:
- Ah, sim... eu gostaria!
O soldado entrou na confeitaria e comprou uma dúzia de rosquinhas. Colocou-as dentro de um saco de papel e dirigiu-se ao menino.
O soldado sorriu, entregou as rosquinhas e disse :
- Aqui estão.
Quando o soldado se virou para ir embora, sentiu um puxão em sua farda. Ele olhou para trás e ouviu o menino perguntar baixinho:
Você é Deus...

(Fonte: 
www.planetamais.com.br)
 

Bom fim de semana

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Um novo olhar sobre a Depressão... A visão de Espiritualidade.

Um novo olhar sobre a Depressão... A visão de Espiritualidade.: Segundo Wiesel, escritor judeu do livro "Almas de Fogo", quando morremos e vamos para o céu e lá encontramos o nosso criador ele não irá nos perguntar porque não nos tornamos um messias ou porque não descobrimos a cura para isso ou para aquilo? A única coisa que nos será perguntada neste momento tão precioso é: porque você não se tornou você?É! Essa é a sua principal responsabilidade! Pois, se não fosse, porque você seria tão incrivelmente singular?

Todo mundo é diferente!

Todo mundo tem alguma coisa a dar que ninguém mais no mundo tem... todo mundo tem uma contribuição a fazer...

Será que isto já não seria o suficiente para você se entusiasmar por você mesmo?

Mas, porque em nosso mundo existem tantas pessoas que não reconhecem sua importância e acabam sofrendo de depressão?

A depressão se caracteriza por uma mudança no estado de ânimo de seu portador. Ela consiste no surgimento de um sentimento generalizado de tristeza que varia de grau, passando por um sentimento de desalinho moderado até o mais intenso desespero.

Ela pode durar poucos dias ou estender-se por semanas, meses e até anos.

Os psiquiatras consideram a depressão juntamente com a ansiedade e a angústia como fazendo parte dos distúrbios da afetividade e também os relacionam com situações de perda real ou simbólica.

A tristeza faz parte de nossa condição humana e não há quem não tenha sofrido por ela; por isso é importante não confundir estados passageiros de melancolia com a depressão a que nos referimos acima.

Nas situações de perda real citamos como exemplo: perda de emprego, do status social, morte de um ente querido, fim de um relacionamento amoroso, dentre outros que podem levar a pessoa a apresentar um quadro depressivo.

É importante ressaltar que quando a perda for somente simbólica a sensação em questão, pode advir de um sentimento de decepção em relação aos outros ou até mesmo em relação a si própria, acarretando em um rebaixamento de sua auto-estima.

Todos nós temos um limiar para suportar a dor, o sofrimento, a frustração sem que algo mais grave nos aconteça, porém, este limite parece estar muito relacionado com o nosso grau de coesão interior. E aqui incluímos mais um fator importante de análise nos quadros depressivos que temos atendido em nosso espaço clínico: A Espiritualidade!

Temos observado em nossa prática terapêutica que as pessoas que mais sofrem de depressão, são aquelas que atualmente, estão em crise ou refletindo sobre as questões ligadas à espiritualidade. Nos parece que o conjunto de crenças e valores que norteavam suas vidas até o momento não estão mais dando conta de responder as suas inquietações interiores, principalmente aqueles aspectos relacionados as perdas reais a que nos referimos anteriormente.

A Doutrina Espírita através de sua codificação nos dá os alicerces seguros para o entendimento da sintomatologia depressiva. Sabemos que as atitudes, pensamentos, sentimentos e certas viciações que não conseguiram ser transformados numa existência serão objeto de trabalho do ser em reencarnações futuras através da dor psíquica, neste contexto entendida como depressão.

A doença é o resultado do desequilíbrio energético do corpo físico em razão da fragilidade emocional do espírito que o aciona.

Entendemos que a ajuda especializada, a psicoterapia aliada em muitos casos à medicação homeopática ou até mesmo alopática é de extrema importância, porém não podemos mais ignorar como cientistas do comportamento humano os demais fatores que podem estar associados aos quadros psicopatólogicos depressivos.

Quando Ciência e Religião passarem a andar de mãos dadas novamente nossa compreensão em termos das doenças que afligem os seres humanos será bastante diferenciada e com certeza nossa ajuda poderá ser mais efetiva para todos aqueles que nos procuram enquanto terapeutas.

Jesus, o maior psicoterapeuta da humanidade nos deixou como legado um dos maiores tratados de psicologia já vistos: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns e o Evangelho Segundo o Espiritismo, codificadas pelo ilustre professor lionês Allan Kardec.

Estas obras se bem analisadas e estudadas nos permitirão fazer uma nova leitura sobre temas como este, que aqui apresentamos.

Gostaríamos de lembrar que esta nova abordagem tem sido uma preocupação de muitos cientistas encarnados e que se dedicam ao estudo multidimensional do ser humano não só no Brasil, como na Europa e Estados Unidos.

Finalmente, acreditamos que o melhor remédio para as doenças de uma forma geral é a busca de integração entre o corpo, a mente e o espírito. E esta busca deve ser feita através do estudo e da fé raciocinada associada ao amor, o amor por si próprio e por seu semelhante.

Nunca perca de vista o amor! Ele é uma dádiva incrível!

E para finalizar faço minhas as palavras de um dos grandes estudiosos sobre o amor , o conferencista Léo Buscaglia que nos fala desta magia do amor que pode curar até a depressão:

"Gosto de pessoas que acreditam que no dia de seu nascimento recebem o mundo de presente. É! Numa caixa!!! Porém, fico assustado ao ver que algumas pessoas não se dão sequer ao trabalho de desatar a fita que esta amarrando a caixa. Abra a caixa! Arranque a tampa! Você vai acabar descobrindo que ela está repleta de amor, magia, vida, alegria, assombro, dor e lágrimas. Todas essas coisas que fazem parte de nossa existência humana. Não apenas as coisas realmente felizes. Não podemos ser felizes o tempo todo - não dá! Mas isto é o que é a vida de todos nós. Não é empolgante? Entre nessa caixa e você nunca se arrependerá".

Você é o melhor de você!

Você tem em você todos os recursos para se curar, e é isso que você vai ter que fazer "agora" mesmo!



(Zilda Moretti é psicóloga, psicoterapeuta com abordagem Transpessoal, mestre em Psicologia da Educação e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo e doutoranda em Sociologia das Religiões pela mesma Universidade)



http://www.sosdepressao.com.br/abordagem.htm#informe12